Uma dose de Thiago Grulha.



Esse é o Thiago Grulha! E para compartilhar com vocês, a Republica separou  textos do Thiago ao som de suas canções Pra sempre e Tempo de amar, então suspira, se inspira, porque é hora esquecer o mundo lá fora e se encantar ao pé da leitura...
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E se.
Esta sensação de que tudo pode acontecer é docemente angustiante. 
Desconhecidos se esbarram na fila da padaria e uma história de emocionar os apaixonados inicia-se. Discreta e aparentemente comum, porém incrivelmente verdadeira e duradoura. Improvável, mas possível.
Ou talvez seja de outra forma. Uma pergunta banal feita sem pretensão alguma. A resposta surpreende e chama a atenção. Lábios e palavras são convidativos. Em pouco tempo, o tempo juntos sempre parece pouco. Aquela conversa trivial era um laço de sonhos ligando nuvens que pairavam distantes num mesmo céu. Quem diria? Quem saberia dizer que seria assim?
O coração louco por um afago. Os dias passando como pedestres apressados atropelando-se no centro de uma São Paulo agitada. Nada acontece. Silêncio e marasmo por toda parte. Somente as horas correm e cansam nossas esperanças.
O que foi isto? Um espirro, pareceu-me ser um espirro.
No meio da multidão espremida, percebo um rosto meigo. Ela espirrou? Insanamente vejo-me caminhando até ela. Empurrões não me intimidam.
- Olá. Vim aqui apenas para te dizer: – Saúde!
Ela sorri. Como é possível? Ela sorriu! Eu sorri. Até hoje sorrimos e sempre que alguém espirra, lembramo-nos de como tudo aconteceu e novamente sorrimos.
É assim. Queremos viver algo sublime. Um beliscão divino precisa alcançar nosso espírito. Suplicamos por uma emoção repleta de ternura. Desejamos um suspiro incontrolável.
Não sabemos onde e nem como. Mas como queremos que o Amor escorregue do alto das nossas incansáveis sensações e encontre nossa vida.
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Eu não entendo.

Você leva algumas lembranças no coração, porém algumas lembranças levam o teu coração com elas.
O sorriso sapeca, o olhar proibido. Aquela noite em que viver era mais do que permitido.
Estrelas risonhas, vento amigo. Calmaria encantadora.
Tudo era verdade, por mais breve que tenha sido e a lua conversava com o nosso pensamento.
Corremos pela praça, ao redor da fonte iluminada. Semblantes irritados desaprovavam nossa brincadeira infantil. Nada importou. Continuamos.
O tropeço virou história e a cicatriz fotografia da alegria. Queríamos fazer durar o que estava acabando bem ali. Queríamos! Tentamos. Falhamos.
Acenei timidamente. Teu rosto encostado na janela me dizia adeus.
Tentei gritar, no entanto, antes ouvi o teu grito. Senti o corpo gelar quando te escutei dizer: – Eu te amo!
Aprumei-me novamente. Pensei mil coisas. Recuperei o fôlego e consegui gritar uma resposta. Preferi não escolher outras palavras. Entreguei as que já estavam prestes a sair da minha boca minutos antes:
- Feliz Natal!
Sem acreditar na cena, você suspirou:
- Eu não entendo este menino. Eu não o entendo.
Suspirando?
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 Love!

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